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Um Mar de Recordações

Um Mar de Recordações

25.Fev.11

Imagem espontânea (2)

Na segunda edição desta rubrica temos como destaque um conjunto arqueológico classificado como Património da Humanidade da UNESCO. A foto escolhida foi tirada em Merida, durante uma visita de estudo que fiz a esta cidade espanhola. É fantástico os vestígios históricos que esta localidade ainda consegue preservar. Quem gosta de visitar e estudar este tipo de espaços, é um local imperdível!

Merida foi fundada em 25 a.C. com o nome de Emerita Augusta e durante a ocupação romana foi uma das mais importantes cidades da Península Ibérica. Possui vários testemunhos desse passado, tais como o teatro e o anfiteatro romanos (que é a foto em questão). A criação desta colónia romana tinha a finalidade de estabelecer um posto intermédio para as legiões e que também servia de eixo de comunicação. Acabou mesmo por tornar-se a  capital da Lusitânia. Actualmente, o conjunto de ruínas denominou-se Conjunto Arqueológico de Mérida, um dos principais e mais extensos conjuntos arqueológicos de Espanha, declarado Património Mundial em 1993 pela UNESCO.

De forma a passar a ideia deste ser um local antigo, optei por usar a funcionalidade sépia. Na foto esta apenas uma pequena demonstração de uma cidade com muitos anos de história. Sinceramente, recomendo a visita a esta localidade, sente-se a história de uma civilização bem de perto. É uma experiência incrível e acredito que não se vão arrepender! 

 

“A vida é uma viagem a três estações: acção, experiência e recordação” (Júlio Camargo)

 

 

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23.Fev.11

Reforço da Informação na TVI

Os jornalistas José Alberto Carvalho e Judite de Sousa, duas das caras da informação da RTP, vão reforçar a TVI. Com estas alterações prevê-se uma mudança no jornalismo nacional, pelo menos, na componente televisiva.

Acima de tudo, a estação pública perde dois activos essências e precisa de procurar internamente ou externamente substitutos para manter a qualidade que lhe é reconhecida nesse sector. Algo que digamos não é fácil… Estas saídas tem de ser consideradas como prejudiciais, sendo necessário uma reflexão das razões que levaram estes dois profissionais a abandonar o canal que lidera a informação.

A verdade é que na RTP pouca gente fica a lucrar. A não ser claro as pessoas que serão promovidas aos lugares da direcção de informação. Nesse caso, José Rodrigues do Santos é um dos que ira beneficiar com estas saídas, permitindo-lhe assumir um novo cargo na estação pública. Fátima Campos Ferreira, mediadora do ‘Prós e Contras’, é outro elemento que poderá ver ser aumentado o seu estatuto na empresa.

Não é possível esconder que o abandono de José Alberto Carvalho e Judite de Sousa são más notícias para a RTP. No meu ponto de vista, a ‘Grande Entrevista’ de Judite de Sousa será uma perda descomunal, visto que este é um programa líder no seu registo. A sua manutenção parece-me pouco viável, pois a estação pública não dispõe de uma alternativa actual à altura. Dessa forma, além da perda de dois activos importantes é também criado um grande buraco na grelha que merece uma cuidada e rigorosa análise. O jornalismo de investigação pode ser uma alternativa viável para atenuar esta perda.

De certo que ninguém é insubstituível e neste meio é importante haver uma mudança de pessoas com o tempo. O jornalismo rege-se por uma sucessiva regeneração de novas caras. Aliás, esta situação que é negativa pode acabar por ser a rampa de lançamento para novos talentos no canal.  

Por outro prisma, a TVI garante dois profissionais de mão cheia. Depois de perder a liderança na informação para a RTP, a estação de Queluz reforça a equipa e enfraquece o rival. Na prática, uma óptima estratégia. Só, mais tarde, as audiências podem confirmar a sua viabilidade…

Além do acréscimo de qualidade e competência, a informação da TVI ganha essencialmente uma maior credibilidade, elemento que é muitas vezes criticado no quarto canal da grelha televisiva. Com esta mudança de direcção de informação, espera-se uma obrigatória alteração no registo noticioso do canal. Um programa de entrevistas semanais pode ser um registo a apostar que, em princípio, terá bons resultados de audiências.  

De facto, esta notícia é uma grande surpresa e acarreta uma enorme relevância mediática. É de esperar várias alterações nos dois canais, até porque não me parece que as mudanças fiquem por aqui… A face do jornalismo televisivo nacional encontra-se em mutação, que isso seja promotor de um trabalho mais rigoroso e com maior qualidade.   

 

 

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20.Fev.11

Ao som de... (2) [Red Hot Chili Peppers - Otherside]

A segunda edição de ‘Ao Som de…’ segue ao timbre de uma das maiores bandas a nível mundial – os Red Hot Chili Peppers. É certo que esta faixa  do album Californication já tem alguns anos mas não deixa de marcar impacto a cada momento que a oiço, é daquelas músicas que são intemporais. Reconheço que esta é uma muito especial para mim, pois tive a oportunidade de poder ir vê-los no Rock in Rio em 2006 e foi uma experiência fabulosa!

Os Red Hot Chili Peppers são uma banda de rock dos Estados Unidos formada em Los Angeles (Califórnia), em 1983. O estilo musical do grupo consiste principalmente no rock com ênfase no funk. A banda, vencedora de seis Grammys, é composta actualmente por quatro membros: Anthony Kiedis (vocalista), Michael "Flea" Balzary (baixista), Chad Smith (baterista) e Josh Klinghoffer (guitarrista). Em 2009, o grupo californiano perdeu o carismático guitarrista John Frusciante que se quis concentrar na sua carreira a solo.  

Em 2008, os Red Hot Chili Peppers receberam uma estrela na Hall of Fame de Hollywood. Mais tarde, em 2012, a banda foi introduzida ao Hall of Fame do Rock. Numa carreira de enorme êxito, onde lançaram mais de uma dezena de cds e venderam mais de 65 milhões de álbuns em todo o mundo, o ‘Otherside’ é apenas mais um dos grandes sucessos desta enorme banda.

 

 

 

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15.Fev.11

Biggest Loser: o fenómeno nacional

‘Biggest Loser’ é um programa de televisão,onde o objectio é que pessoas obesas percam peso, através de um plano rigoroso que combina boas práticas alimentares e exercício físico. A estreia deste reality show data a 19 Outubro de 2004, nos Estados Unidos, e pouco a pouco tornou-se num fenómeno a nível mundial.  

Ao longo da temporada somos confrontados com uma caminhada (quase) impossível de diversos concorrentes obesos a mudarem os seus hábitos alimentares, perdendo quilos e ganhando uma nova vida. Para motivar a esta mudança, uma quantia avultada de dinheiro é o prémio para aquele que perder a maior percentagem de peso. 

A capacidade de ultrapassar o problema do peso é uma mensagem fundamental para uma sociedade que cada vez mais sofre mais de obesidade. É nesse contexto que me parece correcta a produção deste programa. Independente das técnicas utilizadas serem ou não discutíveis, o que é certo é que os concorrentes ganham novo fôlego para uma segunda oportunidade na vida. Se é certo que alguns vão lá pelo dinheiro, a verdade é que também acabam por ganhar hábitos de vida saudáveis.  

Em Portugal, o programa começou a ganhar popularidade com a transmissão dos episódios do programa estado-unidense na SIC Mulher. Aliás, esta transmissão coloca mesmo o canal temático da SIC como o mais visto do cabo a essa hora do dia. As audiências foram aumentando de tal maneira que tornou-se num dos fenómenos nacionais, conquistando uma média diária de 16,3% de share. Segundo a agência Carat, o ‘Biggest Loser’ acabou por ser o programa mais visto em Portugal, na oferta temática, em 2010.

O fenómeno tem sido tal que a SIC decidiu fazer uma versão portuguesa do programa, onde vai tentar capitalizar os fãs que foram criados ao longo das temporadas estado-unidenses, onde despontaram fantásticas histórias de vida. A ideia é coerente, até porque um dos objectivos dos canais temáticos passa por este tipo de apostas que caso corram bem, podem entrar para o canal principal. Contudo, a produção do programa deve ser cuidadosa e muito bem preparada…

O público está formatado a ver uma série de vasta experiência (nos EUA vai na 11.ª temporada) e preparada para um certo tipo de público. Este pode bem ser o programa do ano em Portugal, cabe aos produtores da SIC ter a capacidade de colocar a fasquia alta e aproximarem o melhor possível do programa original, para que o público se mantenha e, talvez, aumente. Essa é uma situação muito complicada, visto que a cópia é sempre inferior ao original…

Com a estreia marcada para Abril, este pode ser o momento fulcral para a estação de Carnaxide, que aposta forte neste ano. Depois do forte investimento em várias áreas este é o ano do assalto à liderança e o ‘Biggest Loser’ pode ser o programa chave para cumprir esse objectivo.

 

 

 

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