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Um Mar de Recordações

Um Mar de Recordações

27.Jul.11

Dependência

Sentido. As palavras não têm sentido, falta-lhes lógica. Nós damos essa lógica. O mundo carece dessa componente. Falta-lhes tudo, mas principalmente sentido. Na realidade, não há certo nem errado, nós é que lhe damos essa avaliação. Não existe falhas, pois é o Homem que lhes dá essa condição…

E se esse pensamento estiver enganado? No fundo, se o certo for errado e o errado for certo. Isso pode muito estar a acontecer. Se não passarmos de seres ilógicos que procuram a coerência, mas que nunca conseguem atingi-la, nem sequer aproximar-se a ela. Passamos a ser apenas e só animais? Mas nós continuamos a sê-lo! Queremos guerras, conquistas e mortes. Não evoluímos, só perdemos a cada dia que passa.

No entanto, a sociedade actual diz que progredimos que estamos numa nova era. A da tecnologia. Que o mundo vai mudar, que tudo vai ficar e ser melhor. E nós acreditamos. Prestamos vassalagem às máquinas, como se elas fossem a nossa salvação, mas são a nossa perdição! Estamos iguais, apenas mais mortíferos e sozinhos. Está tudo fora do controlo. Com a tecnologia perdemos o outro, perdemo-lo e só ganhamos o EU. Eu posso, eu faço, eu mando, eu isto e aquilo! E o nós? E tu, onde andas? Desapareceste, escondeste-te, deixaste-te apenas consumir…

Desaproveitamos a mobilidade, o amor e a vida. Tudo se transfigura numa deflagração de solidão e isolamento, na qual sistematicamente é utilizado o mesmo registo: o esquecimento. É esse o preço do egoísmo e o egocentrismo cada vez mais patente na sociedade actual.

 

 

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24.Jul.11

"Os Grandes Portugueses" (5) - Salazar

Nome: António de Oliveira SALAZAR

Data e Local de nascimento: Viseu, 28 de Abril de 1889

Data e Local da sua morte: Lisboa, 27 de Julho de 1970

Profissão que se notabilizou: Politico

 

Feitos importantes:

  • Em 1910, mudou-se de Viseu para Coimbra para estudar Direito, tendo quatro anos depois concluído o curso de Direito com a alta classificação de 19 valores. Torna-se, dois anos depois, assistente de Ciências Económicas.
  • Foi ministro das Finanças entre 1928 e 1932, sendo que em 1932 e 1968, foi o político que dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros.
  • Foi fundador e chefe da União a partir de 1931 e fundador do Estado Novo (1933-1974).
  • Salazar cria o Estado Novo, uma ditadura anti-liberal e anti-comunista, sendo as suas bases: Deus, Pátria e Família.
  • Foi afastado do Governo em 1968 após ser vitimado por um hematoma craniano, que lhe causou danos cerebrais graves, após uma queda a 7 de Setembro de 1968.

 

Ligações externas:

http://www.oliveirasalazar.org/default.asp

 

19.Jul.11

A última cruzada

Nos tempos áureos da Roma antiga, a Segunda Legião semeava o terror. O exército sanguinário conquistava tudo e todos. Ninguém ficava impune à força e conquista da arma secreta mais temível do majestoso Império Romano.

A legião criada pelo imperador Marco Aurélio encontrava-se parada perto do Danúbio, local próximo dos seus rivais mais temíveis: os germânicos. As suas tribos galgavam cada vez mais terreno, aproximavam-se a cada dia que passava. O embate era inevitável! Os generais romanos esperavam uma forte investida e preparavam-se tacticamente para defender o seu território.

Ao fundo já se ouvia os gritos bárbaros, que gelavam o mais corajoso guerreiro. No entanto, a Segunda Legião não se reprimia com qualquer tipo de intimidação. A força psicológica romana estava preparada para colocar a pátria à frente de tudo. Vinha aí um grande assalto, o ataque final. Por fim, a última cruzada.

Nas florestas próximas, Marco Crato, experiente e destemido centurião, esperava o povo bárbaro junto com a sua infantaria. Encontravam-se num lugar estratégico para fazer uma emboscada que promovesse uma vantagem fundamental numa luta que se esperava sangrenta. O futuro do combate estava naquela movimentação e o peso da responsabilidade estava bem patente nas faces daqueles homens

As tribos germânicas aproximavam-se cada vez mais, os gritos de guerra estavam cada vez mais próximos. Caminhavam insaciados de guerra e de sangue. Os rostos romanos começavam a ficar fechados e apreensivos. O grupo com cerca de duas centenas de homens preparava-se para o embate. As afiadas espadas começavam a ser empunhadas e as flechas eram rapidamente colocadas nos arcos.  

- Chegou finalmente a hora! É o tudo ou nada, é o momento de demonstrar que a Segunda Legião é a alma e o coração do Império Romano! – exclamou o centurião, tentando motivar os seus elementos num baixo tom de voz - Somos capazes de vencer qualquer obstáculo, este é apenas mais um, é o que nos separa de sermos imortalizados! Seremos imortais para sempre nesta batalha!

Ultrapassar aquele confronto acabaria de uma vez por todas com o poder de fogo das problemáticas tribos germânicas e confirmava a hegemonia romana na Europa. Por sua vez, a derrota seria o fim de uma era. E o declínio do mito da invencível Segunda Legião. 

- Aos vossos postos! Quero o sangue deles a correr pelas vossas espadas! – explodiu, enquanto ajeitava o seu distinto elmo.  

Os descoordenados passos estavam cada vez mais perto dos comandados de Marco Crato. O imundo bafo dos bárbaros já se fazia sentir. As lâminas tilintavam, enquanto se movimentavam para atacar a armada romana. Os musculados corpos começavam a aparecer.  

- Vamos mostrar a todos que somos os mais fortes, somos o exército imbatível. Vamos ser milhares numa só força, a garra para esta vitória final. Juntos num só objectivo: a conquista eterna. Ao ataque! – gritou o experiente centurião.

As lanças trespassaram o corpo de dezenas de germânicos surpreendidos com o ataque surpresa. O medo paralisou-os. O terror estava estampado na sua face, demonstrando que sabiam que a morte estava próxima… 

 

 

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14.Jul.11

Questões inevitáveis (5)

A tecnologia é o debate da quinta edição das Questões inevitáveis, aqui n’ Um Mar de Recordações. Já sabem que esta iniciativa tem como intuito o diálogo com os leitores/utilizadores, colocando várias perguntas sobre as temáticas da actualidade, percebendo dessa forma a vossa opinião perante essas questões.

A tecnologia veio ajudar a humanidade com recursos fantásticos, tudo se tornou mais fácil com as máquinas. Um trabalho que poderia durar horas, agora é facilmente realizado em poucos minutos. Contudo, o aparecimento de diversos instrumentos permite a sedentariedade, talvez um dos grandes perigos da sociedade actual. A verdade é que o uso da tecnologia tem aumentado de forma intensa e agora parece que nada se consegue fazer sem ela. Será verdade que a tecnologia se tornou assim tão determinante? E tu, qual é a tua opinião?  

 

Actualmente é possível viver sem tecnologia? Porquê?

 

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