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Um Mar de Recordações

Um Mar de Recordações

25.Nov.12

Não me abandones...

Não me abandones.

Por favor.

Peço-te, não imploro-te.

Por favor.

Não me abandones.

Por favor.

 

Sinto-me completamente a desvanecer, porque é que nada corre como o previsto? Talvez porque a altura e o espaço não tenham sido os melhores para o fazer… Este terá mesmo sido o erro capital. E agora? Agora é tarde de mais para voltar atrás! Fui demasiado intempestivo e não pensei naquilo que estava a fazer, agora sei que te perco a cada dia que passa. Tudo foge e a realidade tende em distorcer-se…

No entanto, vou ficar preso ao teu amor. Preso, ao que tu representas, aquilo que tu és. Oh! Estou tão preso! Bem preso e não me consigo soltar. Estou nesta teia viciante de amor, mas que agora não passa de uma teia de dor… Sinto que estou sem destino, sem caminho e sem outra motivação para além de estar preso. É inevitável e permanente este pensar em ti, pois fazes-me envolver neste mundo. Então se me prendes volta a fazer-me sorrir, faz-me voltar a viver!

Sei que palavras que não deviam ter sido proferidas, já o foram, estando o seu perdão longe de ser pacífico. Mas não quero acreditar que toda a energia perdida por ti não tenha valido de nada. Durante todo este tempo, refugiei-me em mim não fui coerente, apenas me preocupei em esconder-me do mundo. Contudo, finalmente abri os olhos, mas agora será que é tarde de mais? Será que a guerra do nosso amor está perdida ou apenas foi uma batalha que se desenrolou…

Por favor, não me abandones, pelo menos não de forma permanente! Fica comigo! Sei que tudo virou por completo, o motivo de riso agora é de lágrimas, o que foram brincadeiras, agora é sofrimento! Não esperava que isso acontecesse, e acabei por ficar apanhado nesta minha própria teia. Desprevenido e sem hipótese de fuga, num labirinto onde não existe saída à vista! Agora o que mais sinto é medo! Sim, tenho medo de que tudo acabe por se transformar num abismo doloroso. Medo de que tudo acabe em tormenta, que tudo se altere à minha volta. Medo da próxima vez que te voltar a ver…

  

 [Ficção]



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