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Um Mar de Recordações

Um Mar de Recordações

23.Jul.16

(Sobre)viver

Miguel Alexandre Pereira
Vives constantemente na hipocrisia das palavras, esse tornou-se o teu novo mundo. Simulas uma felicidade estéril que nem a ti próprio enganas, com isso continuas afastado daquilo que te faz sentir bem. Por momentos, deixas de ser tu próprio pois aquilo que te define é cada vez mais turvo e confuso. No fundo, estás preso numa jaula onde não te exprimes, em que és uma parca imagem de ti próprio. Por mais que te revoltes, continuas numa espiral negativa que parece não ter solução (...)
03.Mar.16

Solidão de artista

Miguel Alexandre Pereira
Estava a tornar-se a cada dia que passava um musico mais conhecido e reputado. Cantava apaixonadamente as letras mais bonitas de amor.  Fazia-o com tal intensidade que pareciam ser as suas histórias que contava. Levava a crer que vivia um amor intenso e genuíno quando no fundo não era verdade. As poucas relações que tivera revelavam-se um autentico fiasco, o amor não lhe tinha dado mais para além de desilusão e frustração. Era bem parecido, possuía um charme natural e traços (...)
19.Out.15

Perdi-me...

Miguel Alexandre Pereira
Deixei tudo o que conhecia de uma forma abrupta, atirei-me ao desconhecido sem qualquer tipo de arrempendimento. Contudo, acabei perdido numa vida que não era a minha, em ideias que não eram as minhas. Sozinho à procura de forças para dar o próximo passo... Permaneci assim mascarado num ténue disfarce que nem a mim próprio consegui enganar. Não fui mais que uma versão pequena de mim mesmo, sem conseguir me expressar, sem conseguir brilhar. Não consegui ser eu e perdi-me. Sem (...)
24.Ago.15

Aversão à imprevisibilidade

Miguel Alexandre Pereira
Admito que gosto de saber o que vem a seguir, nunca lidei bem com a imprevisibilidade. Na verdade, é algo que não consigo suportar, até porque nunca me importei em ter uma vida chata, previsível e estrategicamente organizada… Isso acontece porque sempre gostei de controlar tudo o que se passava à minha volta. Talvez seja somente eu a ficar velho, mas eu anseio pela previsibilidade. No entanto, a minha vida mantém-se imprevisível , deve ser por isso que nunca lidei bem com ela. (...)