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Um Mar de Recordações

Um Mar de Recordações

31.Ago.11

Questões inevitáveis (6)

Na sexta edição das Questões inevitáveis, proponho um tema que me preocupa bastante: o aumento de palavras estrangeiras no léxico português. Já sabem que este espaço pede muito de vocês, portanto não tenham vergonha em expressar a vossa opinião. Qualquer merece e vai ser respeita e todas as ideias podem ser focos de discussão!  

Estrangeirismo é o uso de palavra, expressão ou construção estrangeira que tenha ou não equivalente vernácula, em vez da correspondente na nossa língua. Grande parte desses vocábulos advém da língua inglesa. É cada vez mais normal ouvir, principalmente na faixa etária mais jovem expressões como: ok, t-shirt, stop ou blog. Os exemplos são inúmeros. Tornou-se quase um vício usar palavras estrangeiras para falar em Portugal. E tu, qual é a tua opinião?  

 

Sentes que a língua portuguesa está a ser ameaçada pela língua inglesa?

 

 

26.Ago.11

Preâmbulos de um coração apaixonado

Amor que harmoniosa palavra, apesar de curta tem implícito um sentimento tão distinto. Um vocábulo tão vulgar para uns, mas que na verdade é muito raro de ser sentido. As letras não ajudam a descrevê-lo, as épocas não ajudam a marcá-lo, sente-se apenas. No fundo, o amor dispõe de uma inexplicável simplicidade numa afecção complexa.

As datas são dispensáveis! O sentimento, isso sim, é o que verdadeiramente importa. É por isso que hoje escrevo para ti, meu Amor! Para ti, apenas e só para ti! Para aquela que sempre cá está, mesmo não estando. Por todos os momentos que passamos juntos, por todas as vitórias e pelos obstáculos ultrapassados. Como é maravilhoso estar a teu lado, meu Amor!

Quando te olho sinto que sou capaz de lutar contra tudo, sou capaz de ultrapassar todos os obstáculos. Os meus olhos brilham quando se encontram com os teus, sentem-se agradecidos por te poderem ver. Sente-se preenchidos e tocados pela felicidade. Ai, como é bom o longo sabor do amor!

A cada toque vejo a tua compressão, uma expressão, um olhar e tu sorris e compreendes, como se tudo o resto fosse tão evidente. Pára! Deixa-me ver-te mais uma vez e sentir mais um instante de pleno orgulho e satisfação por ti. A exultação percorre dentro de mim, alimento-me dela, olho para ti e sorriu. Como eu te amo, meu Amor!

Estar perto de ti faz com que tudo desapareça, ficamos sozinhos, apenas tu e eu. O número suficiente para a felicidade, para a explosão do amor, para o doce ardor que no fundo é este sentimento. Tudo faz sentido, tudo torna-se especial e inesquecível.   

Sabes, ainda me lembro da primeira vez que te olhei, ainda me recordo das doces volúpias em que nos entregamos e partilha-mos. Sabe tão bem ter estas recordações, Amor! Como se nada tivesse um fim, como se tudo fosse perfeito. Ai, como é bom o longo sabor do amor!

 

21.Ago.11

Imagem espontânea (6)

Sejam bem-vindos à sexta edição d’ "Imagem espontânea", uma das rubricas já habituais neste blogue. Relembro que este é um espaço no qual coloco várias fotografias que vou tirando ao longo do tempo. Gosto bastante de tirar fotos, e penso que pode ser interessante partilhar com o mundo este passatempo.

Inevitavelmente, a escolha desta edição recaiu numa foto tirada por mim enquanto estive na Madeira no Verão passado, quando visitei o Jardim Botânico da Madeira. Este espaço inaugurado em 1960 localiza-se a 3 km do centro do Funchal, na encosta Sul de um vale que reúne condições excepcionais para a criação e manutenção de uma exuberante vegetação. Mais de 2000 plantas exóticas oriundas de todos os continentes convivem e encontram-se bem adaptadas como no seu ambiente de origem. Um espaço a não perder!

 

 

“A arte é uma flor nascida no caminho da nossa vida, e que se desenvolve para suavizá-la.” (Arthur Schopenhauer)

16.Ago.11

“Pensar incomoda como andar à chuva”

Apareceste à hora do costume. Pontual e distinto como sempre. Naquele dia, quando apareceste na minha pastelaria, só pensei que eras o meu sonho. Uma ilusão que persiste no meu coração. Ai, como te desejo cada vez mais! É inútil fingir, não me saís da cabeça. Tenho que concordar com Pessoa, “pensar incomoda como andar à chuva”. A chuva importuna, chateia, mas persiste. Tal como esta louca paixão que sinto por ti.

Antes de teres aparecido nada era assim. Repudiava romantismos, agora vivo para eles. Nunca fui uma pessoa de apaixonar-me, preferia a solidão. E agora? Bem, agora sonho em ter-te para mim e segredar as maiores tolices do mundo. Até porque o amor é feito dessas mesmas tolices. Não há noite que não sonhe contigo, sonhos luxuriosos. Curioso, como é fácil sonhar, aí tudo é perfeito.

Começas a aproximar-te e chegas ao balcão com o maior dos sorrisos. Como adoro os teus lábios são uma perdição. Fazes aquele gesto nervoso, o de sempre. Gosto da tua simplicidade. Recordo cada traço teu, até porque a vida é feita de recordações, destes momentos. Facilmente te destacas, tens essa facilidade. Talvez seja isso que me pões nervoso e me tiras a coragem. Quando, reparas no meu nervosismo sorris. Adoras ver-me assim, és incorrigível.

Aproximei-me de ti e trocámos algumas palavras. Primas pela simpatia. Querias uma bola de berlim e eu escolhi a mais perfeita. Para ti só o melhor. Nunca consegui expressar os meus sentimentos directamente. Os meus bolos demonstram-no por mim. Faço-os a pensar em ti para que te delicies só mais uma vez. É um prazer insubstituível ver como gostas destas minhas delicias. Enquanto comes, reparas que estou a olhar para ti. Ris. Trocamos um olhar tímido. Fiquei vermelho, sei que um dia terei coragem de te dizer tudo o que sinto sem os meus bolos o demonstrarem…

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