Na edição de hoje das "Questões inevitáveis" aqui n’ Um Mar de Recordações trago-vos a temática da religião. Já sabem que esta rubrica passa por uma questão actual que vou pondo e que serve de discussão para vocês darem a vossa opinião! O objectivo passa por produzir um diálogo com os leitores e espero que nesse sentido cooperem com esta iniciativa!
A religião é um conjunto de sistemas culturas e de crenças que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e os valores morais. Existem diversas religiões por todo o mundo como por exemplo, o cristianismo e o islamismo. Com narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas, as religiões podem derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou mesmo um estilo de vida. O certo é que existe uma grande importância da religião (seja ela qual for) em todo o mundo com os aspectos positivos e negativos que isso possa provocar. E tu, qual é a tua opinião?
Harold E. Edgerton fotógrafo americano, desenvolveu o seu trabalho na fotografia estroboscópica, ou seja, acção cinética de alta velocidade. É nesta perspectiva que a fotografia “Jogador de Ténis” (1938) se enquadra.
Devido ao gosto que tenho por esta modalidade, na qual eu pratico sempre que posso, decidi escolher esta imagem, além do facto de este efeito prender o olhar.
Vou então analisar esta fotografia segundo a análise de Roman Jakobson. Esta análise encontra-se dividida em cinco funções, a saber: a referencial, a emotiva, a conotativa, a fática e a poética.
Passando então para a análise em si, começo por frisar a função referencial, a fotografia que analiso contêm um jogador de ténis a fazer todo o movimento do serviço, ou seja, existe uma reprodução do real.
Prosseguindo agora com a função emotiva, o fotógrafo Harold E. Edgerton escolheu representar os vários momentos desta pancada, estando o jogador em pleno destaque na fotografia, ou seja encontra-se em primeiro plano. Sendo assim o autor dá-nos oportunidade para uma análise mais subjectiva.
Quanto à função conotativa, não se consegue observar o tenista, dando assim uma ideia de universalidade, pois poderia ser qualquer pessoa. Penso que a iniciativa principal do fotógrafo em questão é mostrar as diversas fases que o serviço tem e como é, sem dúvida, uma pancada difícil e determinante no jogo.
Falando agora da função fática, o fotógrafo consegue prender a nossa atenção com os múltiplos movimentos que são feitos desde do princípio até ao final da batida. A imagem leva-nos a ter tendência para observa-la da esquerda para à direita, que consequentemente é do início ao fim da batida, respectivamente. A oposição que existe entre o jogador (cores claras) e o chão e o fundo (cores escuras) constitui um marco forte para esta função.
Finalmente, falando da função poética, a fotografia tem uma composição forte, na qual a simetria não se encontra centrada, estando ligeiramente para a esquerda, onde se encontra o tenista, sendo que a parte direita tem muito menos destaque. Sendo que a verticalidade encontra-se num plano mais dominante.
Em conclusão, penso que a luminosidade e o efeito de movimento trazem dinâmica e observadores à fotografia.
Este mês o “Imagem espontânea”, rubrica no qual são colocadas várias fotografias da minha autoria, chega à sua sétima edição. Num número bastante especial (o meu preferido), trago-vos mais uma fotografia tirada no Funchal (Madeira) durante as minhas férias. O que esta foto pretende transmitir é um espaço de trabalho, numa clara simbologia ao momento que atravesso. Nos últimos tempos tem sido de intenso trabalho para concluir todos os trabalhos para o mestrado, portanto muito tempo é passado numa secretária a ler e a escrever. No fim, tudo valerá a pena! Espero que gostem da foto, bem como da respectiva ilustração e que deixem as vossas opiniões!
“Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.” Confúcio (filósofo chinês)