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Um Mar de Recordações

Um Mar de Recordações

27.Abr.15

Questões inevitáveis (37) – O monopólio do futebol

O Benfica e o FC Porto empataram sem golos em partida referente à 30.ª jornada do campeonato português. Uma repartição de pontos que provavelmente vai dar o bicampeonato às águias que partem para as últimas quatro jornadas com três pontos de vantagem. Este foi a grande notícia de ontem! Grande parte do país quase que parou para ver esta partida, o encontro foi tema de conversa número um em qualquer lugar. Como sabem sou um enorme fã de desporto, portanto eu próprio vibrei com o clássico. Confesso que vou fazer um pouco de advogado do diabo neste post até porque trabalho em... jornalismo desportivo. Mas não consigo deixar de me questionar se o futebol não tem demasiado tempo de antena na sociedade. Talvez tenha ganho uma preponderância central problemática e perigosa. Se percorrermos as grelhas dos canais noticioso somos bombardeados com inúmeros programas para discutir cada segundo de um jogo. Talvez esse tempo devesse ser melhor aproveitado com outros programas com índoles diferentes. É verdade que o futebol dá imensa audiência a um canal, mas também sou da opinião que é preciso encontrar espaços onde devem ser discutidos assuntos de maior relevo. Na minhas perspectiva, falta diversidade. Pior, não há procura por maior informação. Daí considerar ser necessário incentivar cada vez mais à produção de programas culturais, dando-lhe uma nova roupagem que incentive a visualização de todas as pessoas.   

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 O futebol domina demais a sociedade? Há demasiados programas de desporto na televisão? É preciso uma mudança de paradigma?

 

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23.Abr.15

O primeiro mergulho do ano

O sol brilhava em todo o seu esplendor, o tempo estava simplesmente extraordinário. Olhou em volta. Á sua frente tinha uma praia completamente deserta. A Primavera tinha-o brindando com um dia fabuloso. Largou um rasgado sorriso. Não conseguia esconder a felicidade, aquela are a imagem perfeita. Não podia ter tido um melhor dia de folga do escritório. De alguma forma sentia que estava no seu pequeno paraíso, o seu refúgio que procurava quando queria afastar-se do mundo repleto de stress em que vivia. Sentiu uma pequena brisa, fechou os olhos e aproveitou aquela situação furtuita. Queria que aquele momento permanece-se eternizado na sua mente. Lembrar-se daquela serenidade. Abriu os olhos. Largou os chinelos e roupa junto ao carro e começou a correr pelo areal. Nem a água fria o parou. Deu um longo mergulho, o primeiro do ano. Submergiu à superfície, satisfeito pelo seu plano ter corrido como desejava.

 

 

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20.Abr.15

Páginas Folheadas (9) – Aposta nacional

Quando vos disse que neste mês o Um Mar de Recordações ia ter bastante enfoque na literatura não estava a brincar. Hoje temos mais uma rubrica das Páginas Folheadas onde deixo algumas recomendações de livros que merecem ser lidos! Espero que estejam a gostar deste Abril de muita literatura, em caso afirmativo digam na caixa de comentários se querem que continue a produzir este tipo de posts. A nova edição desta rubrica aborda a temática dos autores nacionais. Na minha perspectiva, é importante cada vez mais preservar e elogiar aquilo que é produzido pelos escritores portugueses. A cultura é um dos pilares da sociedade e mara a história de um país. Apostar na cultura é sempre algo seguro! Assim, é essencial apoiar a arte que é produzida em Portugal seja ela na literatura, na música ou no audiovisual. Vamos então às minhas sugestões:

Os Maias – Publicado em 1888 por Eça de Queiroz, os Maias é uma obra que descreve a história de uma família ao longo de três gerações, dando especial destaque ao amor incestuoso entre Carlos da Maia e Maria Eduarda. Repleta de discrições, é um fiel retrato da sociedade portuguesa na segunda metade do século XIX. O importante é não ficar intimidado com as primeiras páginas!

Mensagem – A única obra de Fernando Pessoa em vida foi publicada no ano de 1934 (um ano antes da sua morte). Composto por 44 poemas, este livro retrata do glorioso passado de Portugal e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Uma leitura que leva a uma enorme reflexão do leitor. Destaco principalmente os versos de Mar Português.

O Cavaleiro da DinamarcaSophia de Mello Breyner editou O Cavaleiro da Dinamarca em 1964, o conto infantil que conta a viagem de um cavaleiro que pare em peregrinação à Terra Santa, para orar na gruta onde Jesus de Nazaré tinha nascido. Perfeita para quem procura dar incutir o gosto pela leitura a uma criança!

 

Qual é o vosso livro favorito de autor português? Acham que está a ser feito o suficiente para promover a nossa cultura?

 

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16.Abr.15

Memórias (quase) perdidas

Um menino de 10 anos avançava num passo desengonçado, permanecia concentrado numa folha rabiscada com algumas palavras. Percorria um pequeno corredor, mas mesmo assim não deixava de estar mergulhado nas palavras escritas. Parecia quase que hipnotizado por aquela folha, naquelas parcas frases. A caligrafia estava ainda mais desajeitada do que o normal. Parecia que a sua vida dependia de completar aquele pensamento, pois escrevia enquanto andava. Adorava fazer aquilo, na ingenuidade de criança divertia-se a brincar com as poucas palavras que conhecia. Adorava percorrer aquele pequeno mundo de imaginação sem restrições e regras. As frases nasciam, mesmo sem sentido ou com vários erros. Aquele era o seu pequeno prazer, aí começou a sonhar. Foi aí que nasceu o sonho. A criança sorriu enquanto rabiscava mais umas palavras, aquele miúdo era eu...

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Podem fazer encomendas do meu livro através do e-mail: mapereira.encomendas@sapo.pt! 

 

 

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