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Um Mar de Recordações

Um Mar de Recordações

19.Jul.12

Saudade de um amigo

Prometemos que a nossa amizade ia ser eterna, que nada nem ninguém iria ser capaz de derrubá-la. Pensado nisso, foi há tanto tempo que isso aconteceu… Ainda te lembras? Foi um momento tão verdadeiro e puro, mas que agora perde cada vez mais cor e beleza. Vivemos perto um do outro, mas parece que vives noutra parte do globo. Já me esquecia quando foi a última vez que te vi. E isso é estranho porque sempre pensei que fosses o último a abandonar-me mas foste o primeiro. Irónico, não? Agora onde estão as palavras de amizade? E eu que tenho tanta coisa para te contar meu amigo, mas já nem me recordo da nossa última conversa. Eras o irmão que nunca tive, hoje já não sei o que és. Pergunto-me diariamente.  Não vou esconder, mas isso magoa. O teu silêncio dói cada vez mais. Lutei por uma aproximação, esforcei-me para que as coisas voltassem a ser como antes. Nada volta para trás e os nossos caminhos estão cada vez mais longe, apesar de estarmos aqui tão próximos. Hoje esta vida é estranha, onde não existe o teu conselho, a tua piada ou mesmo a tua provocação. Tenho ganho tantas batalhas amigo, mas todas elas são incompletas porque não tenho a tua palavra para me felicitar. Fomos inseparáveis, crescemos juntos e acompanhamos a vida um do outro. Será que isso não tem significado? Bolas, não tens reacção! Tenho mais a viver contigo, há muitas mais aventuras para passar. Hoje, escrevo estas palavras com muita saudade de uma amizade cúmplice, sincera e mágica. Amigo, quando nos voltamos a ver?

 

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