Impotente permanecia naquele corredor sombrio da escola, encontrava-se num estado lastimoso. O jovem de 16 anos era o único nas proximidades. Permanecia ali sentado completamente despedaçado e derrotado. Choramingava desesperado. Estava com os olhos fechados ainda com receio do que poderia acontecer. A sua respiração continuava ofegante. Angustiado, tremia de medo. Tinha voltado a acontecer, as lembranças ainda o atormentavam. Há poucos minutos fora espancado por aquele grupo (...)
Ao fim da tarde chegou do trabalho completamente estoirado. As dores de costas estavam cada vez mais insuportáveis. Fez um esgar de dor quando entrou em casa. Mas deixou-se de lamentar quando reparou que não estava sozinho em casa. O homem ficou alarmado com essa situação pensado que um ladrão tivesse conseguido entrar na sua moradia. Movimentou-se o mais silenciosamente possível até ao seu quarto, o foco do barulho provinha dali. Ficou estupefacto quando se deparou com a mulher que (...)
Largou um longo e arrasador suspiro. Encontrava-se diante daquele antigo espelho há alguns minutos sem se conseguir mover, parecia estar a querer ganhar força para dar o passo seguinte. Várias lágrimas caíam-lhe de uma face lastimável pelas poucas horas de sono do dia anterior. Não podia voltar a acobardar-se, tinha adiado aquilo demasiadas vezes. Decidira finalmente buscar os seus pertences à casa que tinha abandonado há três meses. Desaparecera sem dar qualquer explicação à (...)
Abriu a gaveta, ao tirar um pano para limpar os seus óculos sujos reparou naquele anel. Ali estava ele, meio escondido para que não se recordar daquela constante pontada no coração. Largou um sorriso amargurado pelas recordações e sentimentos que emanavam daquele pequeno objecto. Quando casou ingenuamente imaginou que o resto da sua vida seria uma caminhada romântica de felicidade. “Que patético era!”, gemeu desolado enquanto fumava o último cigarro do maço que tinha (...)