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Um Mar de Recordações

Um Mar de Recordações

28.Set.11

Existência

Só quero sentir o êxtase primário, preencher o buraco no meu coração com as saídas temporárias de todos. A vida não passa de uma constante troca de relações, no qual não existe uma que seja realmente eterna. Os humanos não podem viver sem estar acompanhados por outros, embora cada um esteja sempre sozinho. É por isso que a vida é dura! Desejamos afeições, presença física de outros, é com isso que nos tentamos unir.
Hoje de manhã começou mais um dia, é apenas e só mais um dia terrível, onde as sombras escuras de tristeza pairam sobre mim… E onde fica o meu sonho? Isso é apenas e só a continuação da realidade. E a realidade onde ela está? Onde o meu sonho acaba.
Acredito que posso desaparecer, pois a minha existência não tem valor. É desta negatividade que a vida humana é consumida. No fundo, a esperança é feita de tristeza, no qual a morte do ser é a única liberdade absoluta. Isso acontece pois em todas as mentes falta algo básico: o medo de agir!
Ninguém me entende, isso talvez deve-se a eu nunca ter querido entender ninguém, pois considerava que todos eram iguais a mim. Rejeitei o mundo antes que me magoasse, pois as ligações que existiam entre as pessoas assustavam-me. Tive medo, e por isso fechei o meu coração, pois o que temo é a rejeição, o que deriva de ter tido experiências amargas da realidade.
Apesar disso sinto a necessidade. Como é bom senti-la! Mesmo que seja apenas fisicamente, fico feliz em sentir que tenho uma razão de ser. Torna-se, simplesmente, num jeito fácil de me convencer a mim mesmo que sou digno de algo…

[Ficção]

 

 

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