Questões inevitáveis (31) – Público ou Privado?
Com o ano lectivo cada vez mais próximo, o anuncio das colocações para a universidade aproxima-se a passos largos. O nervosismo apodera-se dos mais de 42 mil alunos que se inscreveram para a primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior (mais de dois mil que no ano passado). Há muita gente na expectativa para se formar na área onde desejam fazer carreira, este é assim uma escolha de responsabilidade que coloca uma pressão adicional…
O acesso ao ensino superior público contou com 50.820 vagas a concurso, um número que não era tão baixo desde 2008. As universidades e os politécnicos públicos disponibilizam assim menos 641 lugares, nos 1.067 cursos que abrem em 2014-2015, do que os 51.461 colocados a concurso no ano lectivo passado. Além do curso que é extremamente importante, a escolha da universidade pode também ser determinante para o futuro. É neste prisma que surge esta reflexão com uma das questões que levanta alguma polémica: qual o ensino que deixa os alunos mais preparados o ensino público ou o privado?
Na minha perspectiva , não há uma resposta absoluta. Talvez o mais seguro de dizer é que tudo depende do curso e do estabelecimento. Estes dois tipos de ensino distinto tem as suas potencialidades e as suas fraquezas, tudo depende dos conteúdos e competências que se desejam ver trabalhados. Ainda assim, há universidades que permitem melhores oportunidades de futuro dado o seu prestigio e aos seus contactos no mundo do trabalho. Mas no final terá sempre que ser o aluno a mostrar as suas capacidades e talento…

Qual é o melhor tipo de ensino superior – público ou privado? Qual é o que dá mais oportunidades? Ainda faz sentido tirar um curso na universidade?