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Um Mar de Recordações

Um Mar de Recordações

03.Mar.16

Solidão de artista

Miguel Alexandre Pereira
Estava a tornar-se a cada dia que passava um musico mais conhecido e reputado. Cantava apaixonadamente as letras mais bonitas de amor.  Fazia-o com tal intensidade que pareciam ser as suas histórias que contava. Levava a crer que vivia um amor intenso e genuíno quando no fundo não era verdade. As poucas relações que tivera revelavam-se um autentico fiasco, o amor não lhe tinha dado mais para além de desilusão e frustração. Era bem parecido, possuía um charme natural e traços (...)
01.Set.15

Um dia de uma dolorosa enxaqueca...

Miguel Alexandre Pereira
Num dia de calor abrasador, a minha cabeça não me dá descanso. Dói de forma permanente, numa enxaqueca intensa e dolorosa. Uma pressão demoníaca, que torna quase difícil respirar. Ai, mas que doloroso que isto é! Mal consigo ter os olhos abertos, a dor não me permite. É insuportável esta sensação, sinto que a minha cabeça vai explodir. Nada mais existe, apenas esta dor. Não há forma de pará-la, apenas esperar que fique serena e me permita uns momentos de descanso. É a (...)
24.Ago.15

Aversão à imprevisibilidade

Miguel Alexandre Pereira
Admito que gosto de saber o que vem a seguir, nunca lidei bem com a imprevisibilidade. Na verdade, é algo que não consigo suportar, até porque nunca me importei em ter uma vida chata, previsível e estrategicamente organizada… Isso acontece porque sempre gostei de controlar tudo o que se passava à minha volta. Talvez seja somente eu a ficar velho, mas eu anseio pela previsibilidade. No entanto, a minha vida mantém-se imprevisível , deve ser por isso que nunca lidei bem com ela. (...)
18.Fev.15

Paralisado de medo

Miguel Alexandre Pereira
Impotente permanecia naquele corredor sombrio da escola, encontrava-se num estado lastimoso. O jovem de 16 anos era o único nas proximidades. Permanecia ali sentado completamente despedaçado e derrotado. Choramingava desesperado. Estava com os olhos fechados ainda com receio do que poderia acontecer. A sua respiração continuava ofegante. Angustiado, tremia de medo. Tinha voltado a acontecer, as lembranças ainda o atormentavam. Há poucos minutos fora espancado por aquele grupo (...)