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Um Mar de Recordações

Um Mar de Recordações

09.Jul.15

A espera é mais fácil com um café

Miguel Alexandre Pereira
Bebia demoradamente um Frappuccino de caramelo, enquanto esperava nervoso pela sua chegada. Ficava mais fácil de aguentar o tempo a passar, enquanto se deliciava com aquela fantástica bebida. Deu um longo suspiro, as suas demonstrações de nervosismo eram cada vez mais frequentes. Arregaçou as mangas da camisa justa que evidenciava um físico bem trabalhado. Não conseguia controlar a ansiedade, para ele é como se fosse sempre o primeiro encontro, as borboletas na barriga persistiam. (...)
27.Fev.15

O encontro desejado

Miguel Alexandre Pereira
Respiro fundo, estou numa pilha de nervos. Cheguei à porta principal do aeroporto com uma respiração ofegante. Corri para chegar o mais rápido possível, não consigo esperar mais. Faltava um minuto para a hora combinada. Vou em direcção à zona das chegadas. A pressão era enorme… As portas abrem-se mas apenas aparecem estranhos. A adrenalina estava ao máximo, apenas te queria ver. As saudades consumiam-me. Os segundos a passar eram uma tortura constante. Engulo em seco quando te (...)
31.Ago.14

Um encontro virado para o futuro

Miguel Alexandre Pereira
Chegou a casa naquele dia estafada, mas ainda assim queria ler um pouco aquela obra de Victor Hugo. Não precisou de muito tempo para encontrar o papel com o contacto do jovem da biblioteca. Deu uma pequena risada, aquela atitude era digna daqueles romances típicos. Mas depois voltou à realidade, por momentos ficou sem saber o que fazer, sempre tinha tido medo de assumir o papel principal na sua vida. Daquela vez ia ser diferente, tinha chegado a altura de apostar no desconhecido. (...)
19.Ago.14

Em busca de um livro perfeito

Miguel Alexandre Pereira
Percorria demoradamente a livraria, estava em busca do livro perfeito. Andava sempre à procura de uma nova obra que a encantasse. Era um vício que não conseguia parar, encontrava sempre algo novo para ler, no fundo uma nova aventura para imaginar. Esse era o seu escape para uma vida cinzenta e sisuda. Aquela era a sua forma de viver a vida que tantas vezes sonhava. Não era uma jovem triste, apenas era acomodada. Vivia naquela tensão persistente sem ter coragem de dar o próximo passo. N (...)