27.Out.11
As chamas que o consomem
Miguel Alexandre Pereira
Um fumo negro crescia abundantemente ao longo de vários quilómetros na região do Douro, uma zona arborizada que estava agora a sofrer com os horrores de chamas intensas. Um homem com um enorme corte na cara olhava fascinado por criar todo aquele caos. Observava despreocupado para as labaredas, o seu olhar faiscava de prazer. Estava completamente vestido de negro, a cor do seu espírito. De facto, não tinha uma verdadeira razão para ter começado aquele incêndio. Apenas tinha uma (...)