Vives constantemente na hipocrisia das palavras, esse tornou-se o teu novo mundo. Simulas uma felicidade estéril que nem a ti próprio enganas, com isso continuas afastado daquilo que te faz sentir bem. Por momentos, deixas de ser tu próprio pois aquilo que te define é cada vez mais turvo e confuso. No fundo, estás preso numa jaula onde não te exprimes, em que és uma parca imagem de ti próprio. Por mais que te revoltes, continuas numa espiral negativa que parece não ter solução (...)
Uma vez escrevi que o amor não tem datas, é um sentimento que ultrapassa essas banalidades. O amor é para ser vivido e preservado diariamente de uma forma tão única e intensa. É algo tão singular, não se procura, pois simplesmente aparece de forma arrebatadora inesperada. Assim foi em 2010 e continua a sê-lo hoje. É impressionante como o tempo correu num suspiro, sinal (...)
Hoje não passas de uma memória, de uma simples e bela recordação. Hoje és o passado que já foi o meu futuro. Consigo ver-te nesta espiral de recordações, neste longo mar de recordações. Sempre foste a pessoa que mais amei que mais me tocou, mas hoje choro por ti! Chove e tu não podes fazer nada. Sempre foste tão forte e agora nem consegues abrigar-te da chuva! Nunca pensei ver-te assim, caiem-me lágrimas de olhar e não poder ver-te, a partir de agora és apenas e só uma (...)
Palavras, meras palavras. Para mim, um autêntico vício que não consigo largar, que está preso a mim. No fundo, fazem parte de mim de uma maneira especial e autêntica. Escrevo porque preciso, pois tenho essa necessidade constante em mim. Vivo intensa e incansavelmente nesse transe marcado pela crença de encontrar a palavra certa. Com o desejo infinito de escrevê-la com a alma. Num paradoxo entre a verdade e o sentimento. Não desisto de encontrar essa sensação, persisto nessa (...)